O amor é um orvalho que fertiliza
O amor é um orvalho que fertiliza
(Deuteronômio, 32. 2) Derrame-se como chuva a minha doutrina, espalhe-se como orvalho a minha palavra, como aguaceiro sobre os campos verdejantes, como chuvarada sobre a relva.
Por duas razões o amor é chamado orvalho. Primeiro, porque torna a alma fecunda em bons desejos e boas obras; segundo, porque tempera o ardor das más inclinações e tentações. Se quisermos receber este orvalho celestial, apliquemo-nos à oração e nunca deixemos de a fazer, ao menos uma vez por dia. A oração apaga o fogo do ódio ou do amor desordenado, por mais ardente que seja. Ao contrário, a quem não ama a oração, é moralmente impossível vencer as paixões.
I. A Igreja manda-nos pedir ao Espírito Santo, que purifique nossos corações e os torne fecundos por seu salutar orvalho.
O amor faz a alma fecunda em bons desejos, santas resoluções e boas obras: tais são as flores e os frutos da graça do Espírito Santo. – O amor é chamado também orvalho, porque tempera o ardor das más inclinações e tentações. Por isso se diz do Espírito Santo que Ele modera o ardor e refrigera.
Este salutar orvalho desce sobre nossos corações durante a oração. A oração é a adega misteriosa de que fala a Esposa dos Cantares: “O rei me introduziu na sua adega, ordenou em mim a caridade”. (Ct 2,4) Aí é que nos embriagamos do Espírito Santo pelo qual temos nossas vidas transformadas.
Ó santo e divino Espírito, Dai-me a força de não deixá-la por tédio no tempo da aridez; dai-me o espírito de oração, isto é, a graça de sempre orar e de fazer aquelas orações que sejam mais agradáveis ao vosso divino Coração. – Por meus pecados me havia perdido; mas por tantos sinais de vossa ternura, reconheço que quereis a minha salvação e santificação. Quero santificar-me para Vos agradar e amar mais a vossa infinita bondade. Amo-Vos, ó meu soberano Bem, meu amor, meu tudo, e porque Vos amo, dou-me todo a Vós. – Ó Maria, minha esperança, protegei-me